Na sexta à noite, 15 de abril, voltei a ficar meio derrubadinha e a febre começou a subir: 37,7 graus, o limite pra ligar pro médico. Depois de um “banhão”, fiquei melhorzinha e com a esperança de que a febre iria baixar nas horas seguintes. E baixou: amanheci com “os termômetros registrando” 37 graus (não é plágio de previsão do tempo, mas é que utilizei dois termômetros mesmo, pra garantir).
A Beth, que ainda estava em Brasília, me levou ao pronto socorro, que é bem perto de casa. Fui atendida imediatamente por uma médica super atenciosa e competente. Mais uma picadinha pra exames de sangue. Quando ficaram prontos, o resultado que já era esperado: leucopenia, ou seja, enorme queda de leucócitos (que também atendem pela alcunha de “glóbulos brancos”). Podia ser alguma infecção escondidinha ou reação da própria químio. Mas tudo indicava que se tratava de infecção proveniente da demorada cicatrização de parte do corte na mama esquerda – cirurgia de 5 de fevereiro.
“Lembre-se da sabedoria da água: ela nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna."
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