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terça-feira, 28 de junho de 2011

It's getting better all the time...

Better, better, better...

Com o final da químio, o dr. Anderson me encaminhou pra radioterapia, indicando o médico André Rego, do Hospital Santa Lúcia. Não poderia ter sido melhor. Adorei a primeira consulta com o radioterapeuta: ele foi claro, atencioso, esclarecedor, muito simpático e extremamente positivo. Senti a maior confiança e a identificação foi imediata!
Marcou a tomografia e o Raio X pra mesma semana. A partir deles e do histórico do caso seria feita a programação do tratamento.
Minha grande preocupação no período entre a quimioterapia e a radioterapia era a cicatrização de parte do corte - a que havia apresentado um pouco de necrópsia -, que continuava complicada, desde a cirurgia de 5 de fevereiro. A radiação seria também e quase que principalmente no local desse corte. Tinha cerca de 15 dias pra estar tudo "fechadinho", do contrário, não poderia começar a radioterapia, o que atrapalharia o tratamento, pois há um prazo entre o final da químio e o início da rádio. Nesse meio tempo, estaria de férias por dez dias.
Feita a tomografia e o Raio X, marcados os pontos no meu corpo que indicariam a posição para o tratamento (depois detalho isso), fui pra Sampa, curtir a família.
Incrível como nesses dez a 15 dias o corte cicatrizou tudo o que não tinha cicatrizado em quase cinco meses! Todos os dias, quando acordava, olhava o corte e não acreditava que o "negócio" melhorava a cada dia. Por isso o "getting better all the time... better, better, better...".
Quando voltei de Sampa, já com a consulta marcada, estava pronta pra começar, efetivamente, mais uma fase muito importante do tratamento: a radioterapia.



“Todos os dias quando acordo, não tenho mais o tempo que passou. Mas tenho muito tempo. Temos todo o tempo do mundo... Todos os dias antes de dormir, lembro e esqueço como foi o dia. Sempre em frente. Não temos tempo a perder.” - Renato Russo

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Espelho 3

Desconsiderando o que vem abaixo da sobrancelha, o “espelho” é também meio auto-explicativo... re re re...

Não podia deixar de usar esta ilustração, referência aos cabelinhos crescendo irregulares e muuuuito espetados.
Cores? Não vamos falar de cores ou da ausência delas, certo?

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Imprensa: mamógrafos são suficientes, mas mal distribuídos, diz MS

Fonte: G1

Levantamento mostra que equipamentos estão concentrados no Sudeste. Exame é o melhor meio de detectar câncer de mama precocemente.


Brasileiras esperam até dois meses para fazer a mamografia, um exame de rotina, importante no combate ao câncer de mama. Um levantamento do Ministério da Saúde, divulgado hoje, afirmou que a demora não é por falta de estrutura, pois o país tem equipamentos suficientes para atender a todas. Hoje, 1.285 mamógrafos estão em funcionamento no Brasil.
Segundo cálculos do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 795 seriam o bastante para suprir a demanda. O problema, de acordo com o estudo, é a distribuição dos aparelhos.

domingo, 12 de junho de 2011

C.A. = câncer. Patologia = doença. No fim, dá no mesmo

Impressionante como o vocabulário da gente aumenta nesses tempos de “C.A.”. Até entrar nessa roda viva, a palavra mais interessante na área biomédica da qual eu me lembrava era dioxirribonucleico, aprendida nas aulas de biologia da dona Olentina, no Brasílio Machado. Agora, estou “medicinalmente” muito mais culta.
Assim, incorporei alguma coisa na linguagem e utilizo essas novas palavras com uma naturalidade que eu mesma me espanto: quadrantectomia, tumorectomia, linfonodo, linfocintilografia, metastático, mamoscopia, mamoplastia, Gama Probe, terapia adjuvante, injeção perfusional, linfadenectomia, radioisotópica, leucopenia...

Também descobri sinônimos usuais nesse campo. Médicos, enfermeiros e atendentes não costumam dizer ou escrever câncer, mas C.A. ou ainda "neoplasia". Dizem mais patologia do que doença. E cada doençazinha, ou melhor, patologiazinha, tem o seu CID (Classificação Internacional de Doenças), ou seja, um número de identificação, padronizado pela Organização Mundial de Saúde. Quer saber o meu CID? 10 C50.9. Viu como ando bem informada?
Sem contar que palavrinhas já conhecidas, mas não tão frequentes, passaram a fazer parte dos meus diálogos mais comuns, como hemoglobinas, plaquetas, leucócitos e linfócitos, entre tantas outras.

Depois dessas palavras, PETREFIOLISMO* é fichinha!

Biscoito da sorte:
Ok! Lerei mais bulas!

* Não sabe o que é "petrefiolismo"? Joga no Google! Tá bom, tá bom... eu ajudo: clique aqui.

sábado, 4 de junho de 2011

Espelho 2


"Assim que você permitir que a paz entre em você, ela te seguirá como uma sombra" - Bhagwan Osho

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Imprensa: exemplo de solidariedade e amizade

Uma notícia chamou a atenção de muita gente: 26 colegas do estudante Arthur Gonçalves, em tratamento com quimioterapia, rasparam a cabeça, em solidariedade ao amigo. O fato aconteceu numa escola de Governador Valadares (MG).


* A história me fez lembrar o povo da Acme/Mútua, com máscaras e lenços.