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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Cabelos com “1001 utilidades”

Falando em peruca (post anterior) e em alopécia - ou alopecia (TECLA SAP: queda de cabelo) -, já estou bem cabeluda, apesar de minhas madeixas estarem nascendo com “mil e uma utilidades”, se é que me entendem...
* Ô saudade da boa e velha (e atualmente proibida pra mim) progressiva...
Mas mesmo com uma cabeleira à La “BR-3 - Anos 70" (leia-se Tony Tornado), a "filhota" Carol (um dos meus "filhotes" do trabalho) fez algumas montagens em seu novo tablet, em homenagem mais ao Steve Jobs do que a minha pessoa. O que acham dos modelitos?
   "Cauby"

   "Amy"

   "Justin"

   "Emo girl"
  "Alf, o ET"

  "Beethoven"

   "Roberto Leal"

     "La Hebe"
  "Smurfete"

    "Rick Wakeman - 70th"

  "Playmobil"
   "Jackson Five" (quase um espelho...)

"O mundo pertence a quem se atreve." - Augusto Branco

Imprensa: Inca renova recomendações para tratamento do câncer de mama no país

Fonte: Jornal do Brasil
31/10/11


O Instituto Nacional de Câncer (Inca) anuncia hoje sete recomendações para controle da mortalidade do câncer de mama que complementam as lançadas em 2010, por ocasião do Outubro Rosa. O lançamento ocorre hoje durante o evento “Inca no Outubro Rosa: fortalecendo laços para o controle do câncer de mama”.
As recomendações lançadas em 2010 foram focadas em ações e prevenção, detecção precoce e informação de qualidade. As recomendações de 2011 representam um avanço porque adicionam às anteriores, novas recomendações focadas no tratamento das mulheres com tumores malignos de mama. Ambas não têm força de lei, mas se forem seguidas pela sociedade brasileira, têm potencial para reduzir a mortalidade decorrente do câncer de mama no Brasil, além de garantir uma melhora na qualidade de vida de mulheres com a doença. 
O anúncio das recomendações, ação pioneira do Inca, ampliou as discussões sobre o tema em todo o país e contribuiu para impulsionar a mobilização dos movimentos organizados de mulheres. Medidas como essas fortalecem políticas públicas e contribuem para o controle do câncer de mama no país.
O câncer de mama hoje é o responsável pelo óbito de 12 mil mulheres por ano. É o tumor que mais mata a população feminina em todo o país, com exceção da Região Norte. Por isso, o Inca pretende reunir especialistas brasileiros, gestores, pesquisadores, ONGs e profissionais de saúde para discutir políticas públicas e o papel da sociedade no controle da doença. 
“O objetivo do Inca no Outubro Rosa é contribuir com informação de qualidade para a sociedade sobre a doença. Esperamos que, por meio desse amplo debate, essas recomendações possam ser incorporadas na atenção às mulheres”, afirmou o diretor-geral do INCA, Luiz Antonio Santini.
Segundo publicação lançada pelo Inca “Estimativas - Incidência de Câncer no Brasil 2010-2011”, o país terá 500 mil novos casos de câncer por ano. Desse total, 49.240 mil são relativos aos tumores de mama. As maiores taxas estimadas da ocorrência deste câncer estão nos estados do: Rio de Janeiro, 88,3 casos de câncer de mama por cada cem mil mulheres; Rio Grande do Sul, 81,57, por cem mil; Paraná, 54,46, por cem mil; e em São Paulo, 68,04 por cem mil. 


Clique aqui e confira as sete recomendações do INCA para o tratamento do câncer de mama no país.

sábado, 29 de outubro de 2011

Estou doando Dilma, a peruca

Alguém aí interessado numa peruca curta, castanha, com pouquíssimo uso, bem bonitinha e que “atende” pelo nome de Dilma? Pois estou doando a peruca que quase não usei.
Dilma já foi ao “Josy´s Haute Coiffeur Studio” (que é mais chique do que “Salão da Josy”) e está limpinha, escovadinha, prontinha pro uso!
A interessada deve responder a este post, informando endereço pra entrega. Sim, o frete é por minha conta! A única condição é que a Dilma seja bem tratada, bem usada e, depois da “fase alopécica”, seja doada pra outra pessoa que faça bom uso dela.
* Se for em Brasília, entrego pessoalmente, desde que me seja servido um cafezinho.
** Não tenho mais os lenços, pois já foram doados ao GRAACC de Sampa.
*** Aproveito pra mandar um beijo pra Izabel Maciel, do Crea-SP, que me mandou a peruca que ela havia usado durante seu tratamento de quimioterapia. A peruca não caiu bem em mim e mandei de volta na ocasião. Mas agradeço, mesmo assim, de todo coração, viu? Suas dicas também foram ótimas!

 
Eis Dilma, que será enviada/entregue com seu suporte original, é claro!



"Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes." (desconheço o autor)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Eu não morri!

Postagem (MUUUUIIITO) atrasada - Parte 3
fevereiro/2011

Falando sobre o IMEB e o dr. Renato Barra no post anterior, me lembrei de uma passagem ótima, que ainda não tinha contado aqui.
Pra marcar aquele “examezinho safado de doído”, a LINFOCINTILOGRAFIA (exame pra localizar o linfonodo sentinela durante a cirurgia), foi preciso passar, antes do dia do exame/cirurgia, pelo médico do IMEB, onde eu faria a aplicação do contraste no dia da cirurgia. O exame sempre é acompanhado pelo médico nuclear da clínica que, inclusive, leva o aparelho pra operação. Já contei tudo isso nos posts de fevereiro.

Bem, mas foi quando conheci o dr. Renato.
Ele fez a “entrevista”, todo atencioso e interessado em saber tudo sobre o meu caso. Me senti tão segura que abri o jogo com ele, falando sobre um assunto que não tinha conversado com ninguém, até então! Vamos ao diálogo, quase surrealista...

- É o seguinte, dr. Renato, tô morrendo de medo de morrer na cirurgia. Pronto, falei!
- Caaallllma, Margareth! É tudo muito seguro.
- Anestesia geral... isso tá me tirando o sono!
- Não tem com o que se preocupar, você vai estar num ótimo hospital, com toda a segurança de um centro cirúrgico completo.
- Mas eu tenho medo de ter alguma coisa enquanto estiver anestesiada.
- Você vai estar sendo monitorada o tempo todo.
- E se eu não conseguir respirar, perder a respiração por algum motivo? Affeee... penso nisso e já fico sem ar...
- Não existe esse risco. Você vai estar entubada.
- ENTUBADA?????????? EU??????????? Meu Deus! Agora que fiquei mais nervosa ainda. Só de imaginar o tubo dentro na minha garganta... Não vou aguentar isso! Pensei que fosse aquele caninho que fica no nariz, mas sem invasão, entende? Ai, ai, ai...
- Calma! Você não vai sentir nada, lembre-se que estará anestesiada.
- Você vai estar lá pra acompanhar o exame do “sentinela” na hora da cirurgia?
- Talvez. Não sei se será meu plantão nesse dia. Mas qualquer que seja o médico do IMEB, você vai estar bem assistida.
- Então, por favor, se for você ou seja lá quem for, dê a recomendação: NÃO DEIXE ME ENTUBAREM ANTES DE TEREM CERTEZA ABSOLUTA DE QUE EU TÔ ANESTESIADA, ok? Se não, não vai dar certo.
- Fica tranquila! Esse é um procedimento normal.
- Tá! Eu só não quero morrer por falta de ar ou por causa do cano na minha garganta, ok?

Muito bem. A cirurgia transcorreu, também como já relatado aqui, sem grandes problemas (tirando uma leve arritmia que assustou um pouco os médicos). Fui reencontrar o dr. Renato cerca de 15 dias depois, quando fui fazer um outro exame. E um novo diálogo “salvadordalístico” aconteceu quando eu o vi...
- Dr. Renato, dr. Renato! Lembra de mim?
- Claro! Como é que você tá?
- Dr. Renato, EU NÃO MORRI!

Preciso escrever mais alguma coisa, ou dá pra imaginar a cara dele e dos pacientes que estavam na sala de espera? A Beth, que estava comigo, deu muita risada, apesar do mico.


Renato, em palestra na Mútua sobre prevenção do câncer de mama, nas comemorações do Dia Internacional da Mulher (se não leu, leia aqui esse post)



"Como um pássaro cantando na chuva, deixe memórias agradáveis sobreviverem em tempos de tristeza." - Robert Louis Stevenson (do site Inana)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

IMEB Rosa

Semana passada tive de fazer ressonância magnética do ombro direito. Nada a ver com o CA, apenas desgaste decorrente dos meus “25 aninhos” (ou seria pelo excesso de academia??? re re re...). Mas depois conto detalhes. Marquei o exame no IMEB da Asa Norte, onde também funciona o IMEB MULHER. A unidade está linda, com várias referências ao Outubro Rosa. A iniciativa foi do médico nuclear do Instituto (e meu amigo), Renato Barra, que já concedeu entrevista para o Mama Mia - confira aqui.

No painel de entrada, a exemplo do que aconteceu em monumentos de todo o mundo, o destaque é a iluminação rosa. O Anderson mostra, também, a camiseta usada neste mês por toda a equipe do IMEB



As colaboradoras do IMEB também estão com laços cor de rosa, como a Kezia e a fofa da Cinthya


Folders e banners explicam o Outubro Rosa e dão outras dicas de prevenção contra o câncer de mama

A Luciana coloca o laço rosa na paciente Fernanda Tavares, assim como é feito com todas as pacientes que passam no Instituto, neste mês de outubro, para realizar ou retirar exames

*****
PASSEANDO PELA CAPITAL FEDERAL
No embalo do Outubro Rosa, flagrei, no domingo, laços cor de rosa na base da Torre de TV, um dos pontos turísticos de Brasília



"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É tempo de travessia e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado sempre à margem de nós mesmos." - Fernando Pessoa

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Cílios e sobrancelhas: os últimos serão os... mais demorados a voltar!

Postagem (MUITO) atrasada – Parte 2
agosto/2011
Bem depois de terminadas as sessões de quimioterapia, dos meus cabelos começarem a dar o ar da graça e até depois da depilação, meus cílios e sobrancelhas, rebeldes atrasados, decidiram se arremessar pra fora da minha face e olhos. Sobrancelha ralinha, ralinha; cílios que davam pra contar nos dedos das mãos. “É normal”, explicou o dr. Anderson
Ele explicou, mas eu não fiquei nada satisfeita com essa situação. Ora, se tudo já estava caminhando pra normalidade, por que, logo no rosto, os efeitos estavam apenas começando?
Não tem lógica? Então, vamos às medidas paliativas: lápis de sobrancelha e cílios postiços!
Usei os cílios duas vezes (o efeito ficou lindo!). Aí, resolvi, depois da segunda vez, lavá-los com sabonete. Veja o resultado incrível... e horroroso! Depois dessa, desisti de usar novos acessórios do gênero...

* Essa pequena alopécia facial durou apenas cerca de um mês. Ainda bem, né?
** Explicação: o chamado "folículo piloso" dos cílios e sobrancelhas pode ser mais forte do que o dos cabelos e o efeito, portanto, mais demorado. Mas isso não acontece com todas as pessoas que fazem químio. Só com as privilegiadas como eu, por exemplo...

A primeira depilação pós QT a gente nunca esquece...

Postagem (MUITO) atrasada - Parte 1
agosto/2011
Nunca mais, nunquinha!, vou reclamar daquela cera quente me queimando a pele e daqueles puxões violentos da depiladora. Isso passou a ser lindo.

Puxa! Como é bom ter o que depilar...  re re re...
E, afinal de contas, o que são essas “pequenas dorzinhas”?

domingo, 16 de outubro de 2011

Imprensa: campanha canadense sobre prevenção do câncer de mama é exibida na Globo

O Fantástico exibiu neste domingo uma matéria interessante sobre câncer de mama, mostrando uma campanha bem humorada, divulgada no Canadá, sobre a importância do auto-exame. A matéria também mostrou a campanha da Femama neste Outubro Rosa.

sábado, 15 de outubro de 2011

Leon Cakoff (1948 - 2011)

O crítico de cinema e criador da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Leon Cakoff, morreu ontem, aos 63 anos. Ele vinha lutando contra um melanoma desde 2002. Eu o conheci muitos anos atrás nos Festivais de Cinema de Gramado, quando eu cobria o Festival pela Kodak. Uma pessoa marcante.

Em maio, ele escreveu um texto excelente na Folha de S.Paulo ("Na beira do abismo - Conto de Natal atrasado"), contando sua luta contra o câncer. Abaixo, destaco um dos trechos. 

"Falta agora vencer mais esta luta! E, desta vez, com ferramentas de autoajuda que de novo busco nos filmes: de cabeça erguida como James Stewart nos filmes de Capra; de corpo e alma, como nos filmes de Bergman; com espírito elevado, como os anjos de Wim Wenders; com otimismo, como nos escombros do neorrealismo italiano... ou até mesmo com a irreverência de um Totó que nunca se deixou abater no pior dos cenários."

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Outubro rosa alerta pra importância do diagnóstico precoce


Brasília também participa do "Outubro Rosa", movimento popular conhecido em todo o mundo. A cor remete ao laço rosa, que simboliza a luta contra o câncer de mama.

Participe!

Mais do que iluminar objetos, ilumine sua mente e não deixe de fazer exames preventivos, como o auto-exame e, sempre que solicitado pelo seu médico, a mamografia.


História

O "Outubro Rosa" chegou ao Brasil em 2008 por iniciativa da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama). O movimento prevê ações durante todo o mês em várias cidades do País, entre elas, a iluminação de prédios e monumentos históricos na cor rosa, como o Cristo Redentor e o Santuário Nossa Senhora da Penha, no Rio de Janeiro. Em Brasília, além da iluminação do Congresso Nacional, a programação do Outubro Rosa inclui palestras pela Capital Federal.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Fadiga oncológica 3



"Às vezes eu olho pra algumas pessoas e penso: não é possível que esse era o espermatozóide mais esperto!"  - Do Facebook da Natália

“Cornoscopia”: termo não existente na medicina, mas é a retirada de “chifrinhos”

As constantes visitinhas para reforçar as marcas não foram o meu único passatempo médico no período. E, por favor, não pensem que virei hipocondríaca. De jeito nenhum! Nunca fui, nem nunca vou ser. Mas estou escrevendo aqui um “diário de bordo”, certo?
Enfim, aproveitei que estava em S. Paulo pra extrair (pela enésima vez na vida) mais um pequeno “cisco sebáceo” do couro cabeludo. Trata-se de um procedimento simples e rápido, conhecido como “exerese” (meus amigos chamam o procedimento, há anos - pois sempre pintam alguns desses “chifrinhos” -, de “cornoscopia”). Pra isso, procurei o médico vascular que já havia extraído muitos “chifrinhos” meus, o dr. Fábio Wajman.
O procedimento é feito no próprio consultório, com uma leve anestesia local e nem pontos são necessários. Em poucos minutinhos, eliminei o “corninho”! Dr. Fabio, como sempre, atencioso e bom de prosa. Fico mais tempo no consultório conversando com ele do que “cornoscopando”... re re re...

Dr. Fábio, qual Esfinge: só ele me "deschifra"! (hummm... forcei, né?!)

 

"A humanidade precisa tanto de histórias, quanto de pão." - Walter Benjamin


Preparação pra radioterapia: marquinhas e adesivos pelo corpo

Após uma longa semana de muito trabalho em Floripa, com a 69ª Semana Oficial da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia (SOEAA) - sem contar a correria nas semanas que antecederam o evento -, I´m back again! Perguntem como anda a fadiga oncológica! Não, melhor não perguntarem que só de falar dela me dá uma canseeeeeeiraaaaa...
Mas, apenas pra registrar: o evento foi ótimo e deu tudo certo. Até consegui dar uma passeadinha por lá, depois de terminado o evento, graças à minha queridíssima amiga de tantos anos Telma Ishiy, que mora em Floripa há cinco anos. Qualquer hora eu posto fotos e conto mais detalhes. Só não quero atrasar ainda mais as histórias da radioterapia, que estão muitíssimo atrasadas.
Retornando do ponto em que parei...
Eu havia postado até o dia do exame pra definir a radioterapia, né? Relojinho do túnel do tempo pro dia  10/06/11, sexta-feira. Nossa! Já faz um tempão, heim?!
Então, fiz a tomografia e fui marcada com um sinalzão de “+”, com caneta azul (aquelas de escrever em CD), em três pontos do corpo, mais especificamente nas duas axilas e entre os seios.  Fiquei com o “+” e um adesivo transparente por cima pra proteger. Não, amigos, não se tratava de nota por bom comportamento (apesar de eu merecer), mas pra indicar onde, exatamente, eu estava posicionada no momento da tomografia e Raios X. A partir dos exames seriam feitos os estudos pelo médico e o físico, que definiriam o local preciso da radiação. Eu deveria estar na mesma posição quando começasse a rádio, quando seriam feitas outras marcas em outros pontos.
Mas o problema é que, no dia seguinte dessa marcação, eu viajaria pra S. Paulo: 10 dias de férias. Tava na cara que aquelas marquinhas e o próprio adesivo que as protegia não iam durar todo esse tempo. Ou seja, viajei já preocupada em como eu manteria os “+”.
No primeiro banho o adesivo entre os seios já estava todo engruvinhado e a marca da caneta começou a borrar. Ai, ai, ai... E agora? Isso era apenas o primeiro dia de férias... E o pessoal da “rádio” havia dito que se as marcas saíssem, eu teria que fazer a tomografia de novo.
Tive um insight, peguei o guia do convênio e procurei um local de radioterapia em Sampa que ficasse próximo de casa (casa paulistana). Encontrei o Instituto de Radioterapia de São Paulo, no Hospital Santa Rita, na Vila Mariana, bem pertinho. Liguei lá, expliquei a situação e fui super bem atendida. No ato consegui marcar um horário com a física, para o dia seguinte.
Cheguei e fui carinhosamente recebida e identificada como “a menina de Brasília”, termo adotado o tempo que frequentei o Instituto. Adivinha se não adorei o “menina”?! Fui atendida inicialmente pela enfermeira Irene e depois pela física Adriana, ambas, umas fofas! Resumo da ópera: elas refizeram as marquinhas cuidadosamente nos mesmos lugares e, pra evitar que as marcas fossem apagadas nos dias seguintes, pediram que eu fosse lá a cada dois dias ou caso os “+” estivessem sumindo.  Essa foi uma das rotinas dos meus dias em Sampa, nas curtas férias de junho. Mas mais do que garantir as marquinhas, ganhei novas amigas, com as quais, inclusive, tenho trocado e-mails até hoje.
Com Irene e Adriana, do Instituto de Radioterapia de São Paulo: ajudazinha básica


"Não existe situação negativa que não possamos transformá-la de forma completa em aspectos positivos pelo poder da nossa luminosidade." - Lama Padma Samten