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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Por que não comigo?

Uma amiga que soube do meu caso me escreveu: “Justo com você, Meg?”. A resposta que enviei, abaixo, é sincera e exatamente como me sinto.  
“Não é ‘justo comigo’ ou com quem quer que seja. Pode acontecer com qualquer um. Tenho falado pra mim mesma ‘Por que não comigo?’, em vez de ‘Por que comigo?’. Se fui eu a entrar pras estatísticas, deve ser porque eu aguento.
Foi comigo? Ok! Vamos à luta, brigar e vencer.”

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Apoio do pessoal da Mútua

Ainda no campo do apoio dos amigos e colegas da Mútua, recebi o carinho de muita gente, de forma pessoal, muito mais do que institucional. Seria preciso um grande espaço pros agradecimentos por todas as ligações, recadinhos, mensagens, pensamentos. Então, me dou ao direito de agradecer de forma geral, sendo os meninos representados neste agradecimento pelo Paulo e pelo Luciano as meninas representadas pela Sandra e pela Michele (parece discurso, né?).

Não fiquem tristes pela não citação nominal de todos, tá? Além do mais, correria o risco de me esquecer de alguém e, aí, já viu o drama... ô pessoal sensível!

Mas BRIGADÃO, de coração! Mesmo sem citar todos, não há como não incluir, também, o nome do Daniel Badauê e da sua mulher Sandra, que foram extremamente atenciosos; do Rodrigo (que me ligou ou “torpedeou” todos os dias e quebrou vários "galhos"); Igor (boas caroninhas pro aeroporto); Piffer (muitas ligações e atenções); Regina (mensagens e visitas com “Okyomi”, da Mahikari), Janete, Vera, Judith... da Diretoria Executiva (Wellington, Calheiros, Ricardo, Marquinho e Geraldo), que aqui considero representar, também, MUITOS diretores regionais da Mútua de todo o Brasil, que igualmente foram ótimos e atenciosos.

Também de forma generalizada, mas não menos importante, agradeço a equipe dos meus “ex-filhotes” da Gerência de Benefícios, bastante presente, de alguma forma. Perdão a todos os outros, a quem agradeço MESMO, mas seria uma enorme lista e preciso continuar escrevendo o blog... Se não, ele só entra no ar em 2012!
E já que estamos "na Mútua", beijo pro pessoal do "Sistema" ou mais ou menos isso, a quem agradeço mencionando a Mariângela/Ernani, André, Miguel, Denise, Luciane, Cássia, Valmor, Bassan, Zé Orlando... e muitos, muitos outros... VALEU!

* O agradecimento ao pessoal que não é da Mútua nem do Sistema e que vem me acompanhando virá em outro post. “Calmaí!”, como diria Natália, minha sobrinha super parceira. Mesmo eu tendo contado pra pouca gente, todas as pessoas que souberam não deixaram de me "paparicar"...


"A amizade desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento, duplicando a nossa alegria e dividindo a nossa dor." - Joseph Addison

“Filhotes” - o apoio incondicional


Falando em família, faço uma pausa na explicação dos procedimentos médicos e expectativas de resultados da biópsia pra deixar registrado o meu ETERNO AGRADECIMENTO pra família postiça que ganhei de Deus e que, nos últimos meses, tem sido um alicerce pra mim, já que a família original, que inclui grandes amigos e amigas, está em Sampa.
São meus “filhotes luxentos”, a equipe da Assessoria de Comunicação, Marketing e Eventos da Mútua (Acme), com quem trabalho há mais de dois anos, que não me deixou nem um dia sequer sem apoio, contato, carinho, atenção, colo. TODOS OS DIAS eles estiveram comigo, de alguma forma, desde o início desse processo. São filhotes porque me chamam de "Mami". São luxentos... ora, porque sim! re re re...

     
Faço questão de nominar um a um (por ordem alfabética, pra evitar ciumeira... re re re): Carol, Helena, Hugo, Rose, Sara e, mais recentemente, Juliana. Vocês foram (continuam sendo) bênçãos, num momento muito delicado. Deus os abençoe!








Muito chique a cesta de café da manhã que recebi dos filhotes após a cirurgia do dia 6 de novembro;  e a cartinha... de chorar!
  
 
 
"O presente é tão grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas." - Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Master notícia: exames negativos pra metástase... NÃO TÊM PREÇO!!!

O que vale destacar nesses exames são os resultados. Só quem passou por isso sabe o tamanho da expectativa pra saber se há metástases. O tempo de espera não passa. É uma agonia enorme, que fica 24 horas na sua cabeça. Mais uma vez, tive um enorme apoio dos amigos da Mútua. A Helena foi comigo retirar os resultados, um a um, em dias diferentes.
A cada resultado negativo pra metástase era uma verdadeira festa, com direito a choro e ligação telefônica imediata pra Sampa, pra compartilhar as boas novas com a família.
Presente de Natal...  Páscoa... aniversário...


"Eu estou tranquilo e sinto que tudo vai sair bem, porque é exatamente a minha hora." - Caio Fernando Abreu

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Exames, exames, exames...

O mês de dezembro foi especialmente dedicado a uma “centena” de exames, principalmente pra verificar se havia metástase à distância nos órgãos mais frequentemente afetados, quando o câncer primário é o de mama, como ossos, pulmões e fígado. Exames e consultas com outros especialistas também foram pedidos.

Um dos exames que fiz foi a cintilografia óssea, com medicina nuclear. Pra mim foi um exame tranquilo, a não ser pelos nove copos d´água que tive de tomar enquanto o líquido radioativo injetado na minha veia invadia cada um dos meus ossinhos. Fiquei umas duas horas zanzando pelo centro clínico onde fica o IMEB Asa Sul - um verdadeiro shopping de hipocondríaco, com trocentos consultórios, farmácias, lojinhas para doentinhos em geral e de qualquer patologia e muitos, muuuuitos pacientes pra lá e pra cá.

 
Equipamento pra cintolografia

No exame o corpo todo, “frente e verso”, é analisado por uma máquina, com a pessoa deitada e completamente imóvel. Essa parte dura uns 20 minutos.
A curiosidade desse exame pra nós, leigos e mortais, é a impressão do resultado, como “quase” se vê abaixo. “Quase” porque eu meio que apaguei os “contornos” e a imagem tá bem ruizinha. Gente, é muito esquisito ver os ossos cercados pelo seu “corpinho” - especialmente quando o corpinho é mais... “cheinho”. A impressão que tive quando vi a imagem foi algo como aquelas roupas usadas no cinema, pra fazer a pessoa parecer gorda, ou alguém (os ossos) numa roupa inflada de astronauta. Meio ridícula a imagem, eu diria.

Esta sou eu, anterior e posterior (não confundir com “antes e depois”); notaram o meu sorriso amarelo?

Além desse, fiz Raios X de tórax, cabeça e ecografia de abdome. Após consulta com o cardiologista, pra liberação pra cirurgia, outra série de exames foi pedida: ecocardiografia, eletro, eco de tireóide, carótidas, sangue (inúmeros, inclusive, pré-cirúrgicos), Holter (que eu não fiz até agora) e encaminhamento pra nutricionista (fui na primeira consulta e ela está me esperando até agora pro retorno). 



“A Vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não possa protegê-lo”.