Sou chata e fresquinha, isso é público e notório. Por isso, não queria receber visitas depois da cirurgia. Queria estar ótima antes de receber pessoas queridas em casa (Brasília). Arranjei até briguinhas por isso, ao “proibir”, por exemplo, que a Silvia, Cacá e Zizi saíssem de Sampa pra ficar comigo. Achei que seria muita mão de obra pra elas deixarem suas famílias pra me ver. Afinal, a Beth já estava cuidando de mim. E elas ficaram bem bravinhas com isso, pode?
Outras pessoas queridas que souberam da situação também, carinhosamente, se ofereceram pra estar em Brasília e me mimar. Entre elas a Lili e a Sandra, minhas queridíssimas primas-irmãs, e muitas amigas (prefiro não colocar os nomes, porque corro o risco de me esquecer de alguém - mas é compreensível pelo momento).
* Gente, essa coisa de ter tido câncer te dá a chance de usar isso como desculpa pra um monte de coisa. As pessoas sempre “entendem” seus deslizes e dão todos os descontos possíveis. Então, vou justificar assim todas as minhas falhas, defeitos, esquecimentos... Vocês entendem, né?!
** Viram? Usei de novo e vocês nem perceberam.
Bem, mas eu estava registrando as visitinhas gostosas (foram poucas, por minha culpa). Entre elas, a dos meus afilhadinhos de casamento, Samanta e Alessandro ou “Patinha e Patinho”, com direito a pizza e ótimas conversas.
Os “ex-filhotes” da Gerência de Benefícios também foram me ver. Vejam só o vasão bonito de flores que eu ganhei do Gustavo, Deisi, André e Márcia.
Toda vez que podia, a Bete Rodrigues, amiga e parceira de muitos anos, aproveitava pra me ver em Brasília. Ô dó... chorou quando eu contei que faria químio...
Valeu! Aos que foram e aos que eu não deixei ir... re re re...
ET: Não considerei aqui as constantes presenças da Rose, Sara, Carol, Helena e Rodrigo, que viviam levando almoço, lanche, remédios, documentos e outras coisinhas que eu precisava.
Opa! Quase me esqueço que, logo depois da cirurgia, a Carol, com sua altíssima experiência, marcou ponto em casa durante oito dias, no seu horário de almoço, pra me aplicar uma injeção intramuscular de prevenção contra trombose (até que a "picadinha" dela é suave...). E o “seu” Caio e Assis, que também me socorreram quando eu não podia levar algum documento pra Mútua.
Ah, sim! E a Girlaia... SEMPRE PRESENTE!
“A gente não faz amigos, reconhece-os.” - Vinícius de Moraes
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