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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ops! Não escapei da quimioterapia

Vocês se lembram da biópsia do linfonodo sentinela? Muito bem...

O resultado das biópsias do material retirado na cirurgia definiria a forma de tratamento, ou melhor, se eu escaparia ou não da “temida” quimioterapia (QT, pros íntimos).
E as biópsias após a cirurgia, infelizmente, indicaram uma micrometástase do linfonodo sentinela e dois micropontos no mesmo seio, na parte retirada com a mamoplastia. Fiquei sabendo do resultado pelo dr. Farid, que adiantou a necessidade de que eu fizesse a químio. Ele sugeriu a clínica e os médicos oncologistas que definiriam o tipo e o número de aplicações.
Fiquei meio decepcionada com o resultado da biópsia pois, mais uma vez, eu tinha certeza de que não daria nada além do que já tinha dado. De qualquer forma, saí meio que conformada e, pra ser bem honesta, apesar de saber (ou pelo menos imaginar) o que eu teria pela frente, me senti muito mais segura fazendo a químio do que “pagando pra ver”.
Já pra Beth, que estava comigo, foi mais difícil aceitar esse diagnóstico. Ela chorou e eu a consolei...
É impressionante como a palavra QUIMIOTERAPIA assusta. Claro, é um tratamento que não tem nada de agradável, mas a químio, hoje, na maioria dos casos, já não é tão pesada como era num passado recente. Pra minha geração, a primeira associação que se tem com o nome é o filme "Tudo por amor" (1991 - nossa! o filme já tem 20 anos!), em que um jovem passa MUITO mal a cada sessão de químio e o final é meio trágico.

Mas vamos ao que interessa:
vamos ao oncologista!


“Dê a seu corpo uma chance para lutar” - David Servan-Schreiber (autor do best seller 'Anticâncer')

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