“... pero tambien no és tan malo.”
Assim, fiquei sabendo pelo dr. Farid Buitrago (com seu inconfundível sotaque colombiano) que a biópsia feita por ele no início de novembro havia apresentado resultado positivo pra “carcinoma”, mas que era pequeno (1 cm ) e do tipo não invasivo. Ou seja, era câncer, mas não dos mais agressivos.
Incrível! Essa informação estava logo na primeira linha do resultado da biópsia: “Carcinoma ductal infiltrante”. Quem disse que eu tinha lido isso quando abri o exame? A palavra “carcinoma” se repetia pelo menos três vezes. Quantas eu li? Zero! Meu anjinho da guarda deve ter apagado temporariamente isso pra eu não ver o resultado sozinha. De fato, ser comunicada que está com câncer pelo médico é, digamos, mais “saudável”.
Enquanto ele falava, eu, boquiaberta, praticamente sem ouvir direito o que ele dizia. Tipo: “Como assim? Não era nada disso que eu estava programada pra ouvir”. Sim, perdi o chão. Caramba! E eu que tinha certeza de que não daria nada...
O melhor cego é aquele que não quer ler!
"No meio do caminho tinha uma pedra.
Tinha uma pedra no meio do caminho.
E eu nunca me esquecerei
Que no meio do caminho tinha uma pedra.
Tinha uma pedra no meio do caminho." - Carlos Drummond de Andrade
Tinha uma pedra no meio do caminho.
E eu nunca me esquecerei
Que no meio do caminho tinha uma pedra.
Tinha uma pedra no meio do caminho." - Carlos Drummond de Andrade
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