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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Como tudo começou

No meu caso, relaxei um pouco, por não sentir nada palpável nos autoexames (falando nisso, ô coisinha chata de fazer esse autoexame; acho que nunca consegui fazer direito). Também não tinha nenhum caso de câncer na família direta. Bom, quando me mudei pra Brasília, em setembro de 2007, deixei passar dois anos, além do ano em que já estava atrasada com meus exames desde São Paulo, até procurar um ginecologista/mastologista de Brasília - um excelente médico, diga-se de passagem: dr. Farid Buitrago. Fiz exames em geral, alguns procedimentos clínicos e mamografia. E a BENDITA mamografia (sim, BENDITA!) identificou um nódulo de aproximadamente um centímetro no seio esquerdo confirmado, depois, com o ultrassom.

Ele me pediu, então, uma biópsia por punção (procedimento com agulha, guiado por ultrassonografia - veja link), que deu resultado negativo. Meu mastologista explicou depois que esse exame não era cem por cento confiável e que repetiríamos a mamografia poucos meses depois pra acompanhar, principalmente, o tamanho do nódulo.


 VEJA O LINK


Passei um pouco do prazo pedido pelo masto, mas refiz a mamografia. Fiquei feliz quando li no resultado que não havia sido registrada alteração no tamanho e cheguei saltitante pra consulta. Doce ilusão. Mesmo assim, ainda desconfiado da imagem, meu mastologista disse: “Não marque nada pro dia 6 de novembro, vamos fazer uma cirurgia para biópsia”. Ou seja: dez dias depois.


Acreditem, minha certeza de que não haveria nada era tão grande, que a maior preocupação, naquele momento, foi não perder o show do sexagenário e ainda fofo Paul McCartney, em São Paulo, no dia 21 (15 dias depois), cujo ingresso já estava nas mãos da minha amiga Monikinha. Quando o dr. Farid disse que eu estaria liberada pra viajar e ir ao show nessa data, fiquei ótima e até deixei de lado a preocupação com a biópsia. Coisas de beatlemaníaca.



”O riso alegre é o melhor tônico que a natureza nos concedeu.”

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